A PRINCESA E O CAVALEIRO | ||
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comida hungara
sabado a tarde e mais uma vez sigo o bom caminho, saio com meu irmao. higienopolis, rua sergipe, e atras de uma igreja que funciona esse restaurante hungaro, simples, agradavel, tranquilo, uma graca, daqueles lugares que voce ja percebe voltara outra vez. logo na entrada vende-se pasteis tipicos, mas estavamos apressados para encontrar nossos amigos. uma musica tipica, excelente, ate que atravessamos o pequeno patio, uma pena, o som vinha de um radio bem visivel. podiam te-lo escondido, deixaria o ambiente mais... caracteristico. e a comida, o que dizer? sabores e sabores diversos, porem adocicada demais para o meu paladar, e me lembrou a comida polonesa... alias, o fato de ser tao adocicado era o que nos fazia quase sempre comer nos mc donalds de Varsovia, ate que encontramos um restaurante italiano, foi uma bencao. a questao nao e nao gostar, e delicioso, o tanto de sensacoes que desperta aqui tambem e incrivel, e as texturas, perfeitas, mas e enjoativo. bungee jump estava la decidida. depois de pronta subi na cadeira. e fomos conversando. era noite, o ceu no interior e lindo, estrelado. e quanto mais subimos, mais maravilhada ficava com o ceu, a altura e minha tranquilidade. a altura nao era assustadora, e decidida pensava, por que nao mais alto? eu posso. mas o guindaste parou. 50? 70 metros? nao me recordo. e minha vez. agora de pe olho la embaixo, muitas pessoazinhas, meus irmaos, e minha amiga. ‘vai ali na beirada’, uma voz falou. e ainda tranquila, fui. olhei de novo para baixo, nossa, como e incrivel a percepçao do perigo, so ai me dei conta do que estava para acontecer. mas uma vez la em cima, nao tem volta, pular torna-se a unica maneira de descer. e a voz mais uma vez repetiu: ‘ali na beirada, e sua vez’. fui. mas minhas maos nao conseguiam se desgarrar das barras, era o medo, eu nao conseguiria me jogar. ela disse: ‘nao olhe para baixo, fique bem na beiradinha, deixe metade dos seus pes para fora, nao tem problema, eu vou te empurrar.’ posicionei meus pes como ela me pediu, mas foi dificil soltar, erguer as maos, no tres ela me empurraria. um... dois... e queda livre! filha da mae, ela me enganou! estou caindo! segundos, milesimos de segundos que foram a eternidade, enquanto a corda nao te puxa voce acha que nada te segura, nada vai te segurar. desespero. e engracado como me coloco em situacoes onde acredito ter o controle e vou adiante, subindo, subindo, ate que nao da mais, uma hora para, uma hora terei que descer para botar os pes no chao. ‘caramba, acho que meu tenis caiu’. entao a corda me puxa. brusca, como se eu fosse uma bonequinha de pano, para la e para ca, sem esqueletos, para la e para ca, ate que o balanco acaba e segura volto a descer. adrenalina passando, viciante. mesmo ainda de ponta cabeca pensava, ‘sim, faria de novo’. vou descendo, descendo, para. ajudo o instrutor a me desamarrar, volto ao chao. um segundo e estou de pe novamente, wow. agora nem sei o que falar, so sentir. encontro meus irmaos e minha amiga logo a frente, estavam com meu outro pe do tenis, ainda bem, gosto desse sapato. posted by safiri @Monday, May 24, 2004
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