A PRINCESA E O CAVALEIRO | ||
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cabecinha de safiri
tenho facilidade imensa de confundir o que as pessoas me falam, enxergar outros significados, rir com piadas que na verdade entendi errado mas nem percebi, e como me foi engraçado do mesmo jeito, dou risada, gargalhadas, e muitas vezes nem perguntou qual era a verdadeira piada. afinal não me dou conta de que entendi errado. por que acontece? não sei. a freqüência? pode ser diária. todas às vezes não percebo? nem tanto. a maioria das vezes são as pessoas que notam algo de errado. ou estranho. pessoas que mais me conhecem. nalgumas outras poucas, mais agora mais consciente do que acontece, eu mesma percebo e volto à questão, quando foram muitos dias que se passaram. o pior é quando, coelhinho-coelhinho, sou descoberta. geralmente porque resolvo explicar a piada para alguém, well, daí já podem imaginar. infelizmente (felizmente para mim) minha memória não lembra de muitas histórias. e são muitas mesmo. mas para que ocupar minha memória com certas coisas, não é? já que meus irmãos e todos os amigos que já moraram comigo bem se lembram de cada uma delas? pero ficou essa que insiste em não ir. existe o restaurante australiano outback, um deles no shopping eldorado, e que não fosse o preço, iríamos com a freqüência exata. semana atrás falando besteiras com minha irmã e nossa amiga fox, pensamos, acho que elas pensaram, numa ótima forma para divulgar o restaurante. que tal nos fantasiarmos de cangurú, disse my sista e amiga fox. na hora lembrei da fantasia de rinoceronte roxo que edward norton veste no filme morra smoochy, morra. seria perfeito. as duas com as carinhas de fora e aquela cabeça imensa de pelúcia. de cangurú. o corpo também, gigante e de pelúcia. conversa vai, a imaginação fértil voa e risadas mais, coisas como sobre elas entregando panfletos pelo shopping, ou fazendo a entrega do bolo de aniversário na mesa dos clientes, as duas vão saltitando com o bolo, ou crianças chatas enxendo o saco e as duas mandando o rabão pra cima delas, jogando-as longe. um cango-e-back, ouvi. e minha irmã repete, imagina eu, sou um-cango-e-back. gargalhei um monte, nossa, achei simplesmente fantástico, imagina, é um novo sistema de medida. ao invés de, meço tantos metros, meço um cango-e-back! mas veio o silêncio. não lembro quem, acho que dessa vez fui eu mesma que percebi que a piada que inventaram estava fora do contexto do que se seguiu logo depois entre elas. mas o fato foi que aconteceu de novo, entendi errado. o que falavam era dos nomes que colocariam nos cangurús. no caso, intercalavam a palavra out-back com a palavra cangu-rú. ploft. devo ter esboçado algum sorriso. caindo minha ficha me pergunto: como, como aconteceu de novo? sabe, entendo vocês. indignadas que ficaram com o fato de eu ter me divertido bem mais com o que pensei do que com o que falaram. com o fato d'eu conseguir criar histórias aqui engraçadíssimas para mim, ou nem tanto, e com o fato de que por mais absurdo que seja o que me vem, em nenhum momento pergunto o que na verdade se passa. e a piada que sempre usamos entre nós, irmãos, nossa, anos e anos, e só agora descobrimos que ríamos juntos, mas eu ria pensando em outra coisa. ai pessoas, só sei que é assim. posted by safiri @Monday, September 05, 2005
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