A PRINCESA E O CAVALEIRO | ||
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AS MENINAS
Li de uma só vez e adorei, foi do nada. Amiga chique abria o armário quando me chamou a atenção alguns papéis em suas mãos, perguntando o que era ela respondeu: “As Meninas”. Eu: _ Mas já está pronto? Desde quando? Ela: _ Há anos, nunca viu? Ainda tem muita coisa para mudar, mas esteve sempre aqui guardado. _ Caramba! Sabia que tava pronto, digo, escrito, mas assim impresso... Posso ler? _ Claro que pode. _ Então vô ficar um tempo com ele, tá? - e não foram precisos mais do que poucas horas com o livro. Estava no sofá pronta para ler jornal mas o título, a capa, o livro ali na mão. Folheei e sem resistir comecei a leitura. É preciso publicá-lo, é claro o sucesso com todos os tipos de garotas, das quietinhas às mais pervertidas. Ocorrem dois tipos de identificações. Na tradicional, o encontro de pensamentos/sentimentos iguais aos seus e situações já vividas por você. Na segunda, mais gostosa, lê-se histórias que você não viveu mas que gostaria que tivessem te acontecido. A leitura é leve mas nada simples. Divertido, engraçado e ao mesmo tempo profundo. É sensual e sexual, dos que despertam desejos. E como gostaria de ter encontrado esse livro na adolescência. Talvez me entenderia um pouco mais, talvez facilitasse a maneira como sinto as coisas. Um ponto que me chamou muito a atenção foi o da proximidade das pessoas, elas se tocam, acariciam-se, gostam de sentir o outro, como a própria amiga chique gosta e faz, mas diferente da vida real, do dia-a-dia, onde os toques são tão escassos, as pessoas fecham-se e distanciam-se cada vez com maior facilidade. É uma história para adolescentes na medida em que é escrito na sua linguagem, mas é um livro também para mulheres, pela falta de oportunidade de encontrar um livro nacional tão próximo do que existe, tão bom, tão real. Assim que for lançado eu aviso aqui. SUMMER OF SAM, de SPIKE LEE Por que gostei tanto desse filme longo e cansativo? Por colocar realidades tão comuns e diversas hoje em dia. A história passa-se numa Nova Iorque dos idos 70 e como que num tapa na cara nos mostra todos os típicos males freqüentes numa sociedade. Drogas, faltas de perspectivas, sexo, violência, diferenças de raça e cor, diferenças. Mas é especialmente por mostrar tudo sem pregações, sem politizar, sem induzir, sem estragar, apenas mostrar o que era, o que foi e ainda é, por deixar cada um com suas sensações. E a trilha sonora fantástica, das melhores que já possui. O bônus são os personagens cheios de charme. Impossível eu não gostar. posted by safiri @Sunday, January 18, 2004
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