A PRINCESA E O CAVALEIRO | ||
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LI PO, traducao de Cecilia Meireles
lendo a poesia chinesa descubro esses dois belos poemas a que me recordam meu pai pela delicadeza das palavras, pela natureza sempre presente, pela graca pela beleza nua pela sutileza e sensibilidade Bebo Sozinho Ao Luar Entre as flores ha um jarro de vinho. Sou o unico a beber: nao tenho aqui nenhum amigo. Levanto a minha taca, oferecendo-a a Lua: com ela e a minha sombra, ja somos tres pessoas, Mas a lua nao bebe, e a minha sombra imita o que faco. A sombra e a lua, companheiras casuais, divertem-se comigo, na primavera. Quando canto, a lua vacila. Quando danco, a minha sombra se agita em redor. Antes de embriagados, todos se divertem juntos. depois, cada um vai para a sua casa. Mas eu fico ligado a esses companheiros insensiveis: nossos encontros sao na Via Lactea. Rosa Vermelha A esposa do guerreiro esta sentada a janela. De coracao aflito, borda uma rosa branca numa almofada de seda. Picou-se no dedo! Seu sangue corre na rosa branca, que se torna vermelha. Seu pensamento vai ter com seu amado, que esta na guerra. e cujo sangue tinge, talvez, a neve de vermelho. Ouve o galope de um cavalo... Chega, enfim, seu amado? E apenas o coracao que lhe salta com forca no peito... Curva-se mais sobre a almofada e borda com prata as lagrimas que cercam a rosa vermelha. posted by safiri @Friday, September 24, 2004
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