"A WOMAN'S LIFE

IN A SINGLE DAY
JUST ONE DAY

AND THEN THAT DAY

HER WHOLE LIFE"
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voce nao esteve sozinha nessas noites

lendo seu post lembrei dos meus momentos tao parecidos.
lembro do quanto chorei, crianca ainda, noites a fora
uma dor tao grande e sem saber do que se tratava.

era feliz,
fui uma crianca feliz,
meus pais deram tudo o que pudesse precisar
amor carinho imaginacao
infancia
mas tive essas noites e foram nelas que
na busca por uma explicacao
sonhei com a morte de todos os que mais amava
pais irmao avos
estranho nao?
ninguem havia morrido, nem chegaram perto,
mas ao contrario de imaginar um hematoma da parede
(naquela epoca era minha a cama encostada na parede)
imaginava a morte
assim daria sentido a tamanha dor

e eu precisava entende-la ainda que a minha maneira
mascarando criando inventando
tambem nao tive a fabulosa ideia de correr
para o colo dos pais
tinha medo dos meus sentimentos
mais ainda de como lidava com eles
medo de culpa
medo de nao haver explicacao
ou de descobrir algum problema serio para
tudo o que acontecia

e isso.
e nao ia postar
por ser triste estranho demais,
por eu estar tao longe de tudo isso
e estar tao bem.
mas queria dividir
eu precisava te contar
voce nao chorou sozinha nessas noites.

posted by safiri @Sunday, August 29, 2004

estamos com saudades

posted by safiri @Saturday, August 28, 2004

mais uma vez voce me fez sorrir por dentro

posted by safiri @Thursday, August 26, 2004

INSEGURANCAS TAPADICES E DOIS CANOS FUMEGANTES

nunca me relacionei facil
digo, amores paixoes ate mesmo aquele ficar por ficar.
ok, ficar por ficar era mais facil,
sem maiores intimidades,
sem compromissos,
projecoes ou esperancas,
sem passado e sem futuro era facil me manter no agora,

e me coloquei para baixo,
abaixo da linha de desejos.

certo que quando crianca nao haviam preocupacoes,
talvez assim seja o certo, sim, e o certo.
voce esta no seu mundo
e nao estava nem ai para o que pensavam desejavam de mim
os unicos a quem devia algo era a meus pais

entao cresci um pouquinho mais,
e veio a tapadice
sempre cheia de paixoes buscava mais e mais,
so que bastava sentir,
pois mais do que me achar merecedora de viver tanto,
tinha na verdade era medo de viver tanto,
e me abrir
e me descobrir por inteira.

tinha medo de perder o controle

engracado, senao tragico,
e que perdi o controle diversas vezes,
por motivos outros, mas perdi.

e cresci um pouquinho mais
e cada vez mais cega quanto
a quem eu era por dentro e por fora
coloquei-me la embaixo,
desmerecedora de qualquer aproximacao.
a intensidade continuou comigo
elogios podiam vir de diversos lados,
mas nao da onde eu queria e precisava
dos encantados irreais platonicos
muito menos da onde deveria vir
de mim mesma.

o tempo continuou
foi quando me transformei em tudo
o que menos queria e mais rejeitava
uma pessoa sem vida, vazia,
contraria aquilo que sempre acreditou
o poder dos sonhos desejos paixoes
enxergava a vida na minha frente
mas nao conseguia toca-la

me desesperei por isso
me quebrei por isso
e quando entra os dois canos fumegantes
por diversas vezes os usei
quase os usei

mais um tempo
na boa conjuncao entre
perseveranca fe e amor
alcancei a vida
e me permiti viver

mas dai ja nao sabia mais quem eu era
e como me relacionar com cada um e
com todos
ate onde sorrir ate onde sentir
e falar e tocar e chorar
e andar
uma vez ultrapassado todos os limites
nao sabia mais onde estava aquela euzinha
aquela que foi antes e que estava sendo depois

cada dia era uma nova experiencia
cada cor cada sabor
cada cheiro cada aproximacao
nao e a toa a safiri aqui
se impressionar com tanto e tao simples
impressionou-se ao usar uma calca jeans depois de tanto tempo,
impressiona-se com sabores tao mudados,
com conversas com palavras
com a brisa o vento a chuva
rever o sol ver o sol enxerga-lo
sentindo-o verdadeiramente
detalhe por detalhe que por ela nao passa batido

como ao nascer e ver tudo pela primeira vez,
mas ja gente grande

ao rever reviver tudo isso
nao consegui desenvolver e ultrapassar
medos que ficaram la atras
medos que recentemente me atormentaram
numa paixao sofrida e nao-possivel
medo de ir alem
medo de nao ir alem
insegura por quem sou com tudo o que fui
e nada de belo que poderia ter passado

receio de pegar na mao de beijar de abracar
receio de ultrapassar o pouco que existe
receio de como tudo
eu saber so o lado de ca
tamanha a incerteza e inseguranca do que e o outro
quem e o outro
o que quer o outro

mas agora o medo se esvai
os receios se vao
descobrindo mais e mais como e esse lado dai
fica tudo tao bom tao claro
dia apos dia sim
mantendo-me no agora
mas sem o vazio de so uma noite de verao
gostoso tranquilo
e bonito

posted by safiri @Thursday, August 26, 2004

nunca acreditei em fadas, mas sempre quis ver uma

entao descubro que voce e this little fairy
e eu acredito em voce

posted by safiri @Monday, August 23, 2004

INFELIZ DE QUEM NAO FOI

mas nao se desespere, voce ainda pode conseguir o seu:

TODAS AS FESTAS FELIZES DEMAIS

posted by safiri @Tuesday, August 17, 2004

AS SOCIABLE AS BEFORE

caiu minha ficha recentemente, embora ha varios meses me mostre assim, nao mais tao sociavel.

eu fui daquelas de ficar nas festas ate o fim, boa ou ruim estava la. e circulava e conversava e dancava e conversava e circulava e dancava.

parei de sair, anos em casa e quando voltei ja nao queria ficar ate o fim, mas achava que ficar ate o fim era ser eu.

voltei a sair e entao - coelhinho coelhinho - a me socializar, e a conhecer pessoas. encontrei pessoas otimas e alegres e divertidas e com alguma coisa em comum.

entao me divertia ate o fim.

houve um corte meses atras - comeco do ano talvez - de la para ca em certo horario da noite estava eu com sono, muito sono, sem assunto e desejando apenas minha cama, como queria ir embora.

finais de semana passando e achava que algo de errado havia comigo. bobinha, nada havia de errado, estava apenas mudada, diferente, buscando outras coisas, mais uma vez sendo apenas quem sou.

so, minha ficha caiu como cedo ou tarde sempre cai. simplesmente so consigo estar ali com as pessoas se elas estiverem ali comigo.

de corpo e alma.

quando chego num lugar gosto de encontrar os amigos, e quando estao todos la ainda presentes e compartilhando realmente o momento. existe conversa porque as pessoas estao nela, embora eu conheca gente que seja la que momento for nunca estao la, pessoas superficiais, assuntos superficiais dos quais nao consigo fazer parte como antes.

as horas passam e todos continuam ali, juntos, mas superficialmente juntos nesse momento. o lugar e o momento pode ser para isso, e natural, mas nao mais para mim. e eu me esforco, quer dizer, me esforcei no decorrer desses meses, fracassando na maioria das vezes. por mais que goste das pessoas, do lugar, de todo o conjunto, simplesmente nao consigo mais estar na mesma sintonia. fico em silencio. vem o sono. o desejo de estar logo em casa.

e nao e questao de nao conversarem - coelhinho coelhinho, me divirto com isso - assuntos serios. adoro conversas nao serias, mas desde que as pessoas estejam ali, presentes.

acontece vez ou outra meu sono nao chegar tao logo, e quando um ou outro, o que nao sei se inspirado ou se simplesmente acontece, esta ali comigo, corpo e alma conversando. meu sono se afasta, o desejo de ir embora nem chega, so me vou porque quando e hora.

posted by safiri @Tuesday, August 17, 2004

preocupacoes mais a toa

como diz minha irma 'fiquei mocinha',
mais ou menos como diz meu irmao sobre certo perido 'como e animalesca a mulher'.

realmente as coisas que nos acontece, e da maneira que acontece, os desejos - por chocolate entao e praticamente incontrolavel - risos, e as mudancas de humor e as angustias e sempre, naturalmente sempre, toda vez.

pois entonces foram tres dias - varios deles atras - um tanto angustiada. ate que do nada meu dia comeca que e uma maravilha. meu grau de confianca seguranca e alegria estao aparentemente normais, nem mais nem menos, tudo como costumo agir e sentir.

passadas algumas horas descubro que 'fiquei mocinha'. shit. tres dias na tpm, obvio que estava mais sensivel, anos e anos com o mesmo ciclo e sempre esqueco. sao bem poucos dias e ainda assim nos esquecemos dessas preocupacoes, das mais a toa.

posted by safiri @Monday, August 16, 2004

sera que a Marta me ajuda?

muito rica fosse montaria uma barraquinha na calcada, talvez comecando pelo centro, oferecendo consultoria gratuita as pessoas.

servico.
compraria roupa decente, bem cortaria seus cabelos e o fundamental: dicas de como se vestir com suas proprias roupas. seria necessario um carro para acompanha-los ate suas casas e jogaria muita, muita coisa fora, tudo o que nada tivesse a ver com a pessoa.

ah sim, muitos seriam pegos na marra.

de fato me impressiono em como esta cidade esta um horror de poluicao visual, as pessoas estao cada vez mais perdidas no bem vestir, uma vulgaridade sem tamanho, confusao de cores e estilos, muito do que nada tem a ver com roupas caras.

posted by safiri @Monday, August 16, 2004

Para voce Lu

tenho essa amiga dos primeiros anos de faculdade. nos distanciamos, eu distanciei, os anos passaram e com eles vieram alguns telefonemas, emails e poucos encontros, mas sempre sempre nossa admiracao grande carinho e amizade esteve conosco, sentiamos dos dois lados.

semana que passou voce me escreve contando que o W - saudades dele - passou meu endereco, foi como voce chegou ate aqui, e leu, e em cada palavra me encontrou, tenha sido no passado, no presente, me encontrou e me desencontrou tambem, como voce escreveu.

mas a felicidade que foi saber de voce e sobre tanto que te aconteceu e coisas tao boas, suas mudancas, seu amor, sua futura vida juntos but so far away from here, foi uma felicidade que me preencheu por dias.

encantada e emocionada foi como voce tambem me deixou. saber do seu interesse em ler sobre mim, depois de tanto tempo, de fato abrir minha pagina e ler e nao conseguir parar e eu conseguir passar um bucado que seja de mim aqui e voce gostar!

sei que sempre pensou em mim e se preocupou e quis estar mais junto, eu tambem, mas ainda que nao tenha sido assim por tao longe que estive, ainda assim voce esta como sempre esteve aqui nessa minha caixinha de recordacoes. ela fica aqui dentro comigo, e nela que esta minha familia e alguns grandes amigos, nela que guardo as melhores lembrancas, ela que me mantem, que me fez seguir adiante, onde guardo o que me fez e me faz ser quem sou, e onde guardo tudo o que chegou ate meu coracao, e nao, nem sempre so felicidades, coisas duras porem verdadeiras tambem estao nela. voce esta aqui Lu, sempre esteve.

o post e para te dar as boas vindas a essa terra-de-princesa - como disse certa vez um amigo - so me esqueci no meio do caminho, entonces, bem-vinda ao meu mundo, escolha um bom lugar, aqui na frente sempre deixo alguns reservados, pegue algo para beber, beliscar, e se de uns intervalos de vez em quando senao cansa, enquanto isso saboreie os links ao lado, e o que temos de melhor por ai.

logo mais chega meu email. um grande abraco grande amiga.

posted by safiri @Friday, August 13, 2004

sweet and sour

meus sabores ja dependeram do chocolate, depois por longos oito anos anulei doces da minha vida. quando o acucar voltou ao meu cardapio nem preciso dizer da verocidade com que comia buscava o chocolate, ate que meus desejos por ele se reorganizaram e se normalizaram aqui dentro.

entao percebo que ele nao me satisfaz mais como outrora, nope. hoje ele me e mais como um remedio que uso para certos momentos que passo todo mes. well, a nao ser que me oferecam.

e nunca gostei de pimenta, nem de champignos - o que falarei uma outra vez - mas desde que retornei a sp me deparei cada vez mais com comidas apimentadas, e fui me acostumando e gostando e apreciando.

mas reparo que outra coisa me faz falta, o azedinho doce das frutas, das tortas. reparo que significam hoje muito mais do que significaram no passado, assim como o amargo de um cafe, e como comentei, a pimenta. sabores que precorrem e invadem cada saliencia da minha boca vao ate o fundo me envolvem por completo.

o chocolate por si so nao me completa mais, nao e-me suficiente, perdeu seu lugar em meu cardapio, seu prazer dado a mim e momentaneo demais, nao invade com tanto gosto todos os lugares. e pensar que antes era so o que precisava, tao pouco nao?

nao sei o que aconteceu, mas sei que outros sentidos foram mais intensamente despertados.

posted by safiri @Friday, August 13, 2004

FREAK ME

o que voces fariam ao descobrir que a pessoa ao seu lado tem a capacidade de, num museu, reparar e contar o numero de dedos dos pes de cada obra que ve? e digo mais, a curiosidade era saber se haviam os cinco dedos em cada pe, nao havia preocupacao em encontrar dedos a mais, o que preocupava era nao estar completo.

posso acrescentar ainda dois dados: a pessoa nao tem fixacao por pes e foi a primeira vez que precisou, ainda nao se sabe por que, fazer isso.

caso alguem tenha alguma ideia do que possa significar, please, email me nesse endereco aqui da pagina. de repente me ha salvacao :oP

posted by safiri @Tuesday, August 03, 2004

MY ROOM SWEET ROOM

nunca tive um quarto so para mim. quando crianca dividia com meu irmao, quando minha irma nasceu foi ela a companheira de quarto. entao vim para sao paulo e sempre dividindo apartamente com varias pessoas, nao tinha como ficar so.

quer dizer, ate tinha. vez ou outra moramos onde havia um pequeno comodo com potencial para ser um quarto, assim como temos aqui. mas nao sentia-me preparada para estar so, pois a companhia de alguem ao meu lado transformou-se, de mero costume tornou-se uma seguranca. outro ponto, porem nao mais forte, era o fato desses quartinhos nao terem armarios banheiro, mordomias que queria por perto, ao maximo alcance.

mas agora somos menos um por aqui. o pequeno quarto ficou vago, criando uma curiosidade vontade desejo. antes tinha medo da solidao, pois estar sozinha num quarto me trazia a sensacao de que eu facilmente me isolaria de tudo. hoje sem esse perigo quero ver como lido com um cantinho finalmente meu, com minha cara, meus habitos, minha organizacao, meus horarios, minha privacidade. e claro, sem a poluicao visual que tanto me atormentou por aqui.

uma cortina, uma luminaria, quem sabe uma poltronazinha, alguns tapetes porque adoro tapetes, um mancebo, finalmente enquadrar meu poster do Canova, entao estara mais que completo. mas com calma, cuidado, atencao, nao ha pressa.

posted by safiri @Tuesday, August 03, 2004

o beijo

sexta-feira no MASP via um quadro, um retrato na verdade, dessas lindas criancas pomposamente vestidas. loiras e olhos claros, trajando dois lindos vestidos. entao voce N. repara: "conde tal e duque tal", senhor, era-me certo que se tratava de duas garotas, como podiam vesti-los e pinta-los daquela maneira? o que era dessas criancas quando adultos?

dias depois, relembrando esse quadro, pensei na possibilidade e potencialidade de surgir um trauma dai, talvez eterno, posto que o retrato continuou. entao lembrei do meu trauma, aquele que me deixou como uma pecadora durante anos. mas antes de mais nada, pai e mamis, espero que percebam que o que escrevo aqui e de forma alguma culpando voces. e apenas um fato, mais um pedacinho de quem fui que por acaso relembrei e do qual me orgulho ao descobrir que ha tempos foi superado.

o tal.
em algum momento dos meus 2 ou 3 anos foi tirada uma foto beijando meu irmao na boca. ele, 3 anos mais velho. mas a questao e que foi um beijo mesmo, e partia dos dois, lingua e tudo, forte, verdadeiro demais, e registrado ali para todo o sempre. nao lembro de quando tiraram, nao lembro do momento, mas lembro claramente o que me causou quando alguns poucos anos mais tarde vi a foto. minha mae, muito orgulhosa da imagem, transformou-a num quadro e quis deixar a mostra pela casa. desde sempre fui terminantemente contra e talvez ate hoje nao entendam o porque do meu 'escandalo' ao nao querer o quadro pendurado pela casa. era uma vergonha tao grande que nao consegui colocar meu desespero em palavras.

entao ficou na parede do quarto dos meus pais, afinal, la eles que escolhiam o que podia ou nao, e nem todos entravam ali. foi o maximo que consegui depois das minhas reclamacoes.

um pecado. uma vergonha. um trauma que carreguei anos e anos. a cada vez que olhava e/ou recordava o quadro tudo vinha a mente. puxa vida, beijar meu proprio irmao, o sangue do meu sangue, daquele jeito. errado. errado. errado. e tinha medo de por isso ser crucificada. nao por meus pais que achavam tudo muito bonito puro e inocente, mas pelos outros, por qualquer um outro que tivesse acesso a ele e sim, por Deus.

durante anos senti-me pecadora por causa da foto e por isso durante anos evitei qualquer contato fisico com meu irmao. sofremos, nos dois sofremos. meu proprio irmao e nao mais conseguia abraca-lo, pegar em suas maos, beija-lo. foi como se eu tivesse provado do fruto proibido, como se nao houvesse perdao. entao muito crianca e burra, achei que o melhor fosse me afastar. o toque nao poderia haver nunca mais entre nos dois.

minha irma nasceu e junto ela trouxe o carinho e o contato de volta a familia. foi com ela que reaprendi a abracar, a tocar, a beijar meus pais, avos e irmao. foi dificil, um longo tempo ate que eu pudesse/conseguisse abracar meu irmao de novo, de todo o coracao, sem vergonhas, sem culpas. ate que hoje eu possa me deitar em seu colo, encostar em seus ombros, fazer e receber um cafune sem duvidas quanto ao que e certo e bonito e necessario.

nao sei quando todo esse sentimento de culpa e vergonha acabou, nao consigo lembrar ou imaginar qual tera sido o ponto onde tudo se dissipou, alias, so me lembrei dessas coisas por causa daquele retrato que vi sexta no MASP, retrato que me deixou pensando no poder de uma simples imagem sua, mesmo que passada, mesmo que voce nao lembre do momento, o poder e a capacidade disso te traumatizar. nunca imaginei que pudesse um dia olhar novamente para essa foto com a naturalidade de quem olha para apenas simples recordacoes.

hoje meu irmao, que relembro do que aconteceu, peco desculpas por tudo e tanto que perdemos, pois acredito que nunca as pedi. desculpa.

posted by safiri @Tuesday, August 03, 2004

limpeza aqui e aqui

passei uma semana limpando arrumando reorganizando muito do que tenho no apartamento. dizem por ai, corre a boca pequena que quando fazemos essa faxina com nossas little things queremos precisamos nos livrar do velho e inutil para dar espaco ao novo.
e eu de fato precisava disso.

abri minhas janelas e deixei a luz entrar, o mofo saiu, agora tenho espaco para o necessario e util e para meus pensamentos minha vida e o novo fluirem mais leve mais solto. tenho espaco para coracao e mente descansarem com mais tranquilidade, aqui e aqui, clean and clear.

posted by safiri @Monday, August 02, 2004

Emile Boutroux about Aristoteles

"A busca da exatidao vai entao cada vez mais substituindo a busca do quid, da essencia, ate o ponto em que se torna possivel produzir uma descricao assombrosamente exata e eficaz de algo que nao se tem a menor ideia do que seja"

posted by safiri @Sunday, August 01, 2004

"se vos falei de coisas terrestres, e não crestes,
como crereis, se vos falar das celestiais?"
joão 3:12

a princesa eo cavaleiro