A PRINCESA E O CAVALEIRO | ||
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DOGVILLE, Lars von Trier
Tive medo de assistir antes pelo que ja sabia da historia, e porque haveria sofrimento. Agora sei que nao pretendo ver de novo, e realmente sofrido. Para comecar e longo, embora aqui seja longo mais pelo que sofri do que pelo tempo de filme, 3 horas. Quando comecou achei que estivesse vendo uma peca de teatro, foi interessante, diferente para um comeco de filme, entao desejei que essa sensacao acabasse - peca de teatro; mas nao acabou porque o filme continuou a ser contado dessa forma. O filme todo se passa num palco dividido em 9 atos, e a cada ato eu contava quantos ainda faltavam para o final. Triste isso. Well, existe o vilarejo, Dogville, que organizado a sua maneira, comporta suas poucas e pobres familias. Existe um filosofo, o mini-me do Russel Crowe em Uma Mente Brilhante, Paul Bettany, a fugitiva e intrusa Grace, Nicole Kidman - aquela que vai enfrentar a maior barra; e ainda o TomTom de O Hotel de Um Milhao de Dolares, Chloe Sevigne que eu nao via ha tempos atuando e a outra meia duzia que completa a populacao local, os que acolherao Grace. De uma cidade pacata descobriremos a brutalidade de cada morador. E e ai que esta o jogo de Lars von Trier, o ser humano. Seres incapazes de em comum acordo chegar a um bem maior. Um ser guloso, egoista, um ser que erra, peca, que e naturalmente mau. Ele, o diretor, realmente mexe com nossos sentidos, focaliza para o que quer, arranca, tira, poe o que quer, onde quer, ele brinca, e mostra. Tudo a que eu assistiria foi deixado para o grande final, um final comentado pela minha irma da seguinte forma: "Nesse ultimo capitulo eu nao teria feito melhor que Nicole kidman, eu teria feito exatamente igual". Se as pessoas sofreram com Irreversivel, eu sofri aqui. posted by safiri @Wednesday, March 17, 2004
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