A PRINCESA E O CAVALEIRO
A PRINCESA E O CAVALEIRO



"A WOMAN'S LIFE

IN A SINGLE DAY
JUST ONE DAY

AND THEN THAT DAY

HER WHOLE LIFE"
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às energias sutis que nos envolvem

fim de semana e batem palma na frente de casa, é uma senhora me pedindo figos.

"mas figos", penso eu, "da onde?". ela insiste, diz que é do fundo de casa. penso em minha avó que não anda bem da cabeça, "será que ela teria figos para dar à mulher?", sei lá, ela sempre dá limões do nosso pé. a senhora diz um nome, alguma japonesa, não conheço, não é da vizinhança e essa avó daqui não é a japonesa.

mas a mulher quer a sacola de figos que prometeram a ela e está no fundo de casa.

pergunta então se é porque a gente proíbe de dar figos e sei lá, alguma irmã minha costuma dá-los escondido. nope, nem temos pé de figo. finalmente aceita que não somos nós e que ela errou de casa.

hoje de manhã acompanho minha mãe ao sacolão. figos lindos, uma amiga pediu para ver o preço, "vou levar pra ela", afirma minha mãe. e eis que à tardezinha estou na casa da amiga levando-lhe um quilo de figos, na sacola.

algumas vezes simplesmente está escrito.

posted by safiri @Tuesday, November 29, 2005
prozac nation, 2001

filme tão ruim quanto o nome, mas quis alugá-lo, claro, mesmo demorando alguns aninhos.

primeiro temos christina ricci, aqui também contracenando com jason biggs. gosto dela, mas não entendo, pois às vezes sinto ao mesmo tempo certa repulsa. quando está na tela sempre a observo. e sei que meu irmão sabe disso. não preciso falar e ele sempre sabe o que observo. ainda que muitas vezes use disso pra zoar comigo.

humpf.

alugo filmes duvidosos, quando não por desespero de alugar quando estou sem opções, acontece porque sinto neles potencial pra qualquer coisa, mínima que seja. este fala sobre depressão e acreditei que pudesse conter verdades. não, não, engana-se quem pensa que só porque trata do que existe consiga dizer verdades. - rá! me pegaram, não lembro agora de nenhum exemplo.

e então existem os outros filmes, aqueles que enquadro como de direito ser exigente. nestes não admito erros, quero ver somente acertos, senão mostro minhas garras afiadas, grrr.

a tal geração prozac acerta na verdade da história. embora muito ruim nos diálogos, na cenas, atropelando informações importantes, acerta ao ser tão sincero. a sinceridade, quando desvinculada do egoísmo, é sempre tocante. garota interrompida também me traz isso.

são filmes que só recomendo para quem, não sei, queira materiais sobre a depressão na adolescência. ainda assim me quedo bem receosa, pois são histórias que dizem mais sobre quem passa pela depressão, não sobre quem a vivencia em outros.

cada vez mais mais pessoas conhecem o que é a depressão, mas existe ainda um buraco imenso até entenderem como é a depressão.

posted by safiri @Sunday, November 20, 2005
another piece of my little puzzle

morando longe há tempos, fim de semana encontrei um desconhecido-conhecido irmão de uma amiga. seu rosto sempre me fora familiar, mas acreditei que porque fizesse parte de alguma turma conhecida daqui. não era bem isso, reconhecendo-me disse que fizemos juntos a primeira série.

lembro desse tempo quando ninguém era nem mais nem menos que uma simples criança como eu, ainda que eu notasse que a vida de cada um era diferente da minha. digo, pais diferentes, com irmãos, sem irmãos, casas diferentes, costumes diferentes, cadernos, letras diferentes.

em escola pública, lembro dos bochechos a que éramos submetidos toda semana(?), eca, coisa nojenta. e às vezes, fim da aula, ganhávamos leite de soja, argh, o que mesmo não gostando eu tomava, até aprender a tomar inteiro sem me importar.

tudo era muito grande, as salas, as escadas, o pátio. era a mesma escola que estudara no ano anterior, mas agora era mais séria, não era mais pré-primário. as pessoas mesmo, meus colegas de sala, eram mais sérias. não brincávamos todo mundo junto como sempre foi no prézinho.

não lembro das aulas, apenas da minha professora (que incrivelmente continua a mesma) perto da mesa, pouco lembro das tarefas e matérias. durante o pouco tempo em que estudei à tarde, lembro que em casa de manhã, assistia a todos os desenhos da tevê.

lembro dos recreios, conversas picadas e cada vez com alguém diferente, flashes de rostos. ainda não era o tempo de ter melhores amigos, apenas haviam essas pessoas com quem convivíamos e que não sei porque ou como mas de vez em quando brincávamos uns nas casas dos outros.

e era tudo o que eu sabia até encontrar o desconhecido-conhecido que estudara comigo. soube através dele que fui a melhor aluna da sala. como bem comentou minha irmã “mas vai descobrir justo agora que não dá mais pra aproveitar?” risos, pois sim little sista, que azar. but now, o detalhe mais interessante: ele não gostava de mim. ele e os amiguinhos não gostavam de mim porque eu era a melhor aluna da sala. fantástico, nunca imaginei que isso acontecesse tão cedo, tão criança que éramos. menos então passar por isso.

é muleque, demorei mesmo pra descobrir esse mundo das pessoas.

posted by safiri @Wednesday, November 02, 2005

"se vos falei de coisas terrestres, e não crestes,
como crereis, se vos falar das celestiais?"
joão 3:12


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